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Comunidade São João Batista, na Vila Jordão, em Guarapuava, concluiu as atividades do Mês Missionário 2021

O lema da Campanha Missionária, “Não podemos deixar de falar sobre o que vimos e ouvimos” (At 4, 20), norteou as atividades.

03/11/2021

Por Alan Cesar Reis Rocha, seminarista.

“Jesus Cristo é Missão!” Este é o tema que norteou a Campanha Missionária de 2021, promovida pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM), cujas atividades foram concluídas no último sábado (31/10/2021) na Comunidade São João Batista da Vila Jordão, que pertence à paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores, de Guarapuava.

O objetivo geral desta campanha foi inspirado na mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões, onde afirma que “no contexto atual, há urgente necessidade de missionários de esperança que, ungidos pelo Senhor, sejam capazes de lembrar profeticamente que ninguém é salvo por si mesmo. Neste tempo de pandemia, perante a tentação de mascarar e justificar a indiferença e a apatia em nome de um distanciamento social saudável, a missão de compaixão é urgentemente necessária por sua capacidade de fazer desse distanciamento recomendável uma oportunidade de encontro, cuidado e promoção”.

Diante do apelo do Santo Padre, inspirados pelo lema bíblico “Não podemos deixar de falar sobre o que vimos e ouvimos” (At 4,20), no dia 02 de outubro de 2020, em uma Celebração Eucarística presidida pelo Padre Cristovam Iubel, a comunidade enviou cerca de 20 missionários que optaram por fazer uma experiência com o Cristo que chama e conclama ao anúncio do Reino de Deus. O Padre Everton Pavilaqui, reitor do Seminário Maior de Filosofia Jesus Divino Mestre e Vigário da Paróquia Santa Cruz, em um dos encontros em preparação às missões, lembrou aos missionários que “na atividade missionária acontece a sístole e a diástole da Igreja”, em comparação aos movimentos do coração, ou seja, a vida com cristo ora traz os fiéis para perto de si num movimento de sístole, o que torna a Igreja católica, ora se expande e espalha num movimento de diástole, fazendo com que aconteça a atividade missionária.

Diante disso, os missionários saíram em visitas às famílias da comunidade, uma das maiores em número de habitantes daquela paróquia e que possui diversas realidades pastorais. Para o missionário Antenor Zanin, as visitas foram o ponto alto da missão, pois proporcionaram um contato direto com o povo que tanto precisa da presença da Igreja neste tempo de transição pós-pandêmica. “Foi uma experiência maravilhosa saber melhor a opinião do povo e saber também como anda a espiritualidade da nossa comunidade”, isso porque na missão, não somente os missionários anunciam a mensagem evangélica, mas também eles aprendem com as diversas situações encontradas, fazendo da visita missionária um encontro de realidades. “Precisamos continuar a evangelizar nosso povo, principalmente as pessoas de nossa comunidade”, concluiu.

Com a consciência de que “A liturgia é o cume para o qual tende a ação da Igreja e, ao mesmo tempo, é a fonte de onde emana toda sua força” (Constituição Sacrosanctum Concilium nº 10), além das visitas, toda a comunidade foi convidada a participar das Celebrações Eucarísticas temáticas, onde rezaram pelas diversas necessidades da Igreja. Também foram realizados momentos devocionais de oração pelas famílias, pela juventude e pelas vocações.

Os seminaristas Alan Cesar Reis Rocha e Emanuel Ferrari Magri, ambos da etapa do Discipulado da Diocese de Guarapuava, assessoraram as atividades deste mês. Para Alan, “A missão, como um todo, foi muito importante para esta comunidade pois despertou uma forte consciência comunitária e o desejo de ser uma Igreja em saída” além do mais, para ele, as atividades abrem caminho para um estado permanente de missão com outras realidades, como a Pastoral da Visitação. O mesmo afirmou Emanuel quando disse que “a missão não acaba aqui, mas é uma necessidade de nossa comunidade que continua para além do mês de outubro”.

O casal que coordena as atividades pastorais da comunidade, Elizandra e Josiel da Silveira, também pontuaram que houve uma grande acolhida por parte das famílias do bairro, e já é possível observar os resultados desta missão na participação dos fiéis nas celebrações, nos grupos de jovens, de terço e adoração. “O mês de outubro foi só para dar um pontapé inicial, um avivamento na comunidade. A nossa expectativa é que este avivamento cresça cada dia mais com a volta das pessoas que deixaram de participar das atividades, e que mais pessoas possam participar e se comprometer com a vida comunitária”, disse Elizandra. Josiel acentuou a necessidade da participação dos fiéis e concluiu: “é a comunidade São João Batista sendo Igreja fora da igreja. A missão continua!”.

 

Diopuava

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